Volp é uma ex-vereadora de Uberlândia, e tem uma extensa ficha de acusações criminais. A acusada foi presa em novembro de 2021 após investigações que apontam que ela liderava um esquema de exploração de travestis em Uberlândia
A ex-vereadora que atuou na Câmara Municipal de Uberlândia, Pâmela Volp, teve prisão preventiva decretada na manhã desta quarta-feira (13.jul.22), sob acusação de reiteradas ações criminosas. O mandado de prisão foi expedido pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Uberlândia, a pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Ministério Público Estadual — MP/MG.
Pâmela Volp foi presa em novembro de 2021 durante a “Operação Libertas”, deflagrada pelo Gaeco, sob acusação de liderar um esquema de exploração de travestis.
Volp é acusada de estuprar um detento na Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga com a ajuda de outros dois comparsas — que atuam como lacaios.
Acusação de tentativa de homicídio qualificado
Pâmela Volp também teve uma prisão preventiva decretada por homicídio qualificado tentado na penitenciária. Na ocasião, Volp mandou espancar outro detento na unidade prisional. De acordo com o Gaeco, a ex-vereadora foi acusada de ordenar cinco presos que espancassem um dos detentos da ala destinada a pessoas da comunidade LGBTQIA+. Segundo as investigações, a vítima havia pego alguns cigarros de Pâmela, que revidou com a ordem para matar o preso.
Pâmela Volp é acusada de extorsão
Em maio deste ano a ex-vereadora foi denunciada por detentos da Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga por práticas de extorsão, lesão corporal e ameaça dentro da unidade prisional. De acordo com relatos, Pâmela Volp teria estabelecido no interior da ala destinada a pessoas LGBTQIA+ um sistema de extorsão, cuja prática se iniciou em fevereiro deste ano. As denúncias apontaram um esquema elaborado para a comercialização interna de cigarros, materiais de limpeza e outros produtos.
Exploração de travestis em Uberlândia
Pâmela Volp foi presa em novembro de 2021 durante a “Operação Libertas”, deflagrada pelo Gaeco. Além da ex-vereadora, também foram detidas a filha dela, Paula Volp e Lamar Bionda, também acusada de envolvimento em um esquema de exploração de travestis em Uberlândia e outras regiões do país. Todas elas são suspeitas dos crimes de exploração sexual, manutenção de casa e prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio, constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo.