O papa Francisco afirmou nesta terça-feira ante a dirigente Aung San Suu Kyi que o futuro de Mianmar passa pela paz, baseada essencialmente no “respeito de todos os grupos étnicos e de sua identidade”, em alusão à minoria muçulmana rohingya do país, cujo nome não mencionou.
Também pediu um “compromisso pela justiça e respeito aos direitos humanos” no discurso pronunciado ante as autoridades civis na capital, Naypyidaw, no segundo dia visita a Mianmar.
Suu Kyi, por sua vez, se comprometeu ante o Papa a proteger os direitos e promover a tolerância para todos.
“Nosso governo tem como objetivo realçar a beleza de nossa diversidade e reforçá-la, ao incentivar a tolerância e garantira segurança para todos”, declarou a Prêmio Nobel da Paz.
Mianmar é acusado por realizar uma limpeza étnica contra os rohingyas, que tiveram de se refugiar em Banglaseh.