Uma paralisação de motoristas e cobradores em duas garagens da empresa Sambaíba, uma das operadoras do transporte coletivo urbano de São Paulo, provocou a paralisação de ônibus na manhã desta quarta-feira (9), e prejudicou mais de um milhão de passageiros.
Segundo a SPTrans (São Paulo Transporte S/A), a interferência na liberação da frota nas garagens ocorreu às 5h da manhã. Segundo a companhia, que faz a gestão do sistema de ônibus na capital, os atrasos ocorreram sem aviso prévio e prejudicaram a população. A operação de 33 linhas que circulam na Zona Norte começou a ser normalizada às 5h30 gradativamente.
Notícias relacionadas:
- Motoristas e cobradores aprovam greve de ônibus em São Paulo.
O Sindmotoristas, sindicato dos trabalhadores, informou que as ações aconteceram em virtude de demissões indevidas, além de “atitudes desrespeitosas” que teriam, segundo a entidade, partido de diretores da empresa Sambaíba.
“Diante da situação, precisamos realizar uma assembleia nesses locais. Indignados, os profissionais protestaram reivindicando que as demissões fossem revertidas”, explicou o presidente do Sindicato dos Motoristas, Nailton Francisco de Souza, em nota.
De acordo com o Sindmotoristas, com os atrasos na saída dos veículos os diretores do sindicato foram chamados para uma reunião com a Sambaíba.
“Aproveitamos para reivindicar o pagamento da PLR (Participação nos Lucros ou Resultados), o que até agora não foi definido. A falta de cumprimento por parte das empresas de ônibus em São Paulo poderá acarretar em uma nova paralisação na cidade”, finalizou o presidente do sindicato.