O cantor Parrerito morreu por volta das 21h30 deste domingo (13), em Belo Horizonte, como informou a assessoria de imprensa do Trio Parada Dura. Diagnosticado com Covid-19, o músico estava internado desde o dia 29 de agosto e não resistiu às complicações da doença.
Eduardo Borges, conhecido como Parrerito, tinha 67 anos e era diabético. No último dia 31, ele teve um mal súbito e precisou ser levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular da capital, onde permaneceu em estado grave.
“Igual a andorinha, Parrerito parte voando e deixa um Brasil inteiro já com saudade de sua voz que por quase quatro décadas marcou gerações no Trio Parada Dura”, afirma a assessoria em comunicado enviado à imprensa.
Atualmente, o Trio Parada Dura era formado pelos músicos Parrerito, Creone e Xonadão. Os outros dois integrantes da banda fizeram o exame e testaram negativo para coronavírus. A esposa de Parrerito também foi diagnosticada com a Covid-19, mas se recuperava em casa.
“Familiares e a equipe Trio Parada Dura agradecem todas as correntes de orações e fé formadas durante a luta de Parrerito pela vida. Elas mostraram o quanto ele era tão querido e estimado por todos. E é desta forma que vamos sempre lembrar dele”, diz ainda a nota.
Parrerito nasceu em São Fidélis (RJ), mas construiu a carreira, com o Trio Parada Dura, em Minas Gerais. Ele morava com a família em Contagem, na Região Metropolitana de BH. O artista deixa esposa, filhas e netos.
Parrerito entrou para o Trio Parada no lugar do irmão Barrerito, que sofreu um acidente aéreo na década de 1980, ficou paraplégico, e decidiu seguir carreira solo.
O fundador do grupo e último representante da formação original, Carlos Alberto Mangabinha Ribeiro, conhecido como Mangabinha, morreu em 2015 depois de ter um acidente vascular cerebral.
O Trio Parada Dura foi criado em 1971 e teve diversas formações ao longo da história. “Fuscão Preto”, “Telefone Mudo” e “As Andorinhas” estão entre as músicas de maior sucesso gravadas pelo grupo.