Com o intuito de auxiliar no combate do mosquito aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, zika vírus e febre chikungunya, a prefeitura de Belo Horizonte lançou um aplicativo, em parceria com a Prodabel, que irá auxiliar a população nos afazeres necessários para ajudar no combate ao mosquito.
O aplicativo BH Sem Mosquito, que já está disponível nas plataformas Android e IOS, foi apresentado na manhã de quarta-feira pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e secretaria de Saúde de BH. O app emitirá alertas para a população sobre quando e em quais locais das casas devem ser realizadas vistorias para verificar se há água parada que favorece à fecundação dos ovos e proliferação do aedes.
Os usuários poderão definir quando querem receber os alertas para as vistorias. A ferramenta gratuita também terá quadros informativos sobre o ciclo de vida do mosquito, as formas de contágio das doenças e os sintomas causados nas pessoas contaminadas.
Para criar o aplicativo, a prefeitura se baseou em um levantamento do índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). Segundo a pesquisa, em outubro de 2017, 86,7% dos focos do mosquitos foram encontrados dentro das casas.
“É muito importante essa sinergia entre as ações que a Prefeitura vem fazendo, buscando a intensificação e introdução de novas tecnologias, mas a participação da população, em fazer o check list e limpar os focos do mosquito, é decisiva”, ressalta Fabiano Pimenta, subsecretário de promoção e vigilância em saúde da PBH.
A criação da ferramenta está dentro de um plano de ações do executivo municipal para o combate ao aedes. A intenção é diminuir os índices de contaminação da população pelo mosquito.
Em 2017, segundo a PBH, houve queda de 99,4% nos casos confirmados de dengue em relação a 2016 na capital mineira. Nos casos de de Zika, também houve diminuição. Em 2017, foram 19 casos confirmados contra 732 de 2016. Já a Chikungunya houve um pequeno aumento. Em 2016, foram confirmados 32 casos, já em 2017, 40 casos.
“Na prática, além da visita do agente, Belo Horizonte continua ampliando essas ações, com colocação de telas, aplicação do fumacê, inseticidas e armadilhas para o mosquito, sobretudo em áreas mais propensas”, explica Pimenta.