A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou inquérito para apurar diversos crimes de estelionato praticados por Júlio César Duarte, 34 anos.
Ele foi levado para a Delegacia de Plantão de João Monlevade, pela Polícia Militar no último dia 13, pelo suposto cometimento de crime de estelionato, tendo em vista que foram apreendidas 03 (três) folhas de cheque, utilizadas pelo conduzido para abastecimento no posto Zapir, na cidade de Rio Piracicaba/MG.
Durante a lavratura da prisão em flagrante foi constatado pela equipe de plantão da 4ª DRPC, ainda, que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em nome de Mauro Lúcio Sacramento Silva, mesmo titular da conta-corrente em que se originaram os cheques, era falsa.
Júlio César Duarte foi autuado em flagrante delito pelo cometimento, em tese, dos crimes previstos no art. 304 (Uso de documento de falso) e no art. 307 (Falsa identidade), ambos do Código Penal, uma vez que o crime de Estelionato não apresentava elementos fáticos que submetessem a autuação do conduzido em flagrante delito.
A falsificação documental referente à CNH foi atestada pela perícia de plantão, o que corroborou as suspeitas dos agentes policiais civis do plantão da Polícia Civil. Insta salientar que foram apreendidos em poder do conduzido vários documentos e cartões bancários, bem como uma Carteira de Trabalho, em nome de Mauro, os quais apresentam indícios de falsidade documental. Para tanto, foi instaurado Inquérito Policial para apurar eventuais crimes de estelionato praticados pelo investigado. Investigações preliminares dão conta de que Júlio César praticou diversos crimes de estelionato nas cidades de João Monlevade, Itabira, Rio Piracicaba e Santa Bárbara.
Acrescenta-se que a prisão em flagrante delito de Júlio César Duarte foi convertida em prisão preventiva, após representação da autoridade policial de plantão, pelo juiz plantonista da Cidade de Nova Era. Júlio César encontra-se recluso no presídio da cidade de João Monlevade/MG.
Por fim, as investigações continuam em curso, na Delegacia de Polícia Civil de João Monlevade, sendo que faz-se necessário a divulgação dos crimes cometidos pelo investigado, para que novas vítimas possam identificá-lo e noticiar os delitos à autoridade policial responsável pelas apurações.