O mineiro Pedro Rodrigues Filho, conhecido popularmente como Pedrinho Matador, foi assassinado a tiros e também teve o pescoço cortado, segundo informações do boletim de ocorrência divulgadas pela TV Diário, afiliada à Rede Globo na região de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, onde ocorreu o crime.
Considerado o maior serial killer brasileiro com condenações pelo assassinato de mais de 70 vítimas, o assassino em série, de 68 anos, foi morto na calçada em frente à casa de familiares na manhã deste domingo, 5.
Conforme informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o crime aconteceu na rua José Rodrigues da Costa, no bairro da Ponte Grande, por volta das 10h.
Segundo familiares relataram à TV Diário, Pedrinho Matador morava atualmente na Baixada Santista, mas estava com frequência em Mogi das Cruzes para visitar a família. De acordo com a polícia, ele estava na calçada quando os criminosos chegaram em um carro, desceram do veículo e pediram que a prima dele entrasse dentro da casa.
Em seguida, eles fizeram disparos em direção do alvo. Depois, um dos suspeitos cortou o pescoço de Pedrinho Matador, que morreu ainda no local.
“Eu vi as meninas gritando: ‘mataram o Pedrinho lá na rua’. Daí eu sai correndo aqui, ele já estava caído no chão. Disseram que foi um carro preto, passou aqui [na rua] três vezes, viu que não tinha mais ninguém, só minha sobrinha e a criança, e atiraram nele”, afirmou Arlete Aparecida da Silva, prima de Pedrinho, em entrevista à TV Diário.
Nas redes sociais, circula uma foto do corpo que seria do assassino em série, deitado na calçada após os tiros.
Os suspeitos fugiram logo após o crime e ninguém foi identificado. Um veículo foi apreendido. O caso foi registrado como homicídio qualificado e localização/apreensão de veículo na Central de Flagrantes e encaminhado ao Setor de Homicídios (SHPP) em Mogi das Cruzes.
Pedrinho Matador
Pedrinho Matador matou sua primeira vítima aos 14 anos, segundo registros da polícia brasileira. No total, ele foi condenado a 400 anos de prisão por 71 crimes, que teriam deixado mais de 100 vítimas fatais. Como passou boa parte da vida em presídios, a maioria de suas vítimas era outros presidiários.
Ele foi solto em 2007 pela primeira vez, mas voltou para a cadeia e cumpriu pena em regime fechado até 2018, quando novamente foi colocado em liberdade.