Os servidores estaduais de saúde de Minas Gerais decidiram, nesta segunda-feira (18), entrar em greve de forma imediata e por tempo indeterminado devido à falta de previsão do pagamento do 13º salário ao funcionalismo público. A decisão foi tomada após assembleia realizada durante a manhã e que chegou a paralisar o trânsito na praça Sete, no centro de Belo Horizonte.
Segundo o Sind-Saúde/MG, os servidores, que já vem sofrendo com parcelamentos e atrasos de salários há mais de um ano, estão indignados com tamanho desrespeito com a categoria. “São muitas as pautas que não evoluíram no governo Pimentel, muitos compromissos assumidos pelo governo que outrora se dizia popular, e que não foram cumpridos”, disse o sindicato por meio de nota enviada à imprensa.
As fundações estaduais Hemominas e Ezequiel Dias tiveram paralisação com regime de escala mínima, e assembleia dos trabalhadores nos dias 13 e 14 de dezembro. Em ambas instituições, a maioria dos trabalhadores têm recebimentos acima de R$ 3.000, o que acarreta no parcelamento do salário, de acordo com a regra de pagamento escolhida pelo governo de Minas.
Na última semana, quando anunciou o pagamento do 13º para policiais civis, militares e agentes penitenciários, o governo reafirmou que aguarda aprovação do projeto de securitização da dívida dos Estados para pagar o 13º dos servidores.