Em uma entrevista recente ao jornal Gazeta do Povo, o candidato à presidência da República em 2018 — João Amoêdo (Novo)—, falou sobre questões importantes como privatizações e aborto.
O Novo permite que o candidato exponha suas próprias opiniões sobre assuntos. Pessoalmente contra o aborto, Amoêdo defende a manutenção da atual Lei, que permite a interrupção da gravidez em caso de estupro.
“A minha opinião pessoal sobre aborto é a de que as mulheres deveriam ter liberdade de abortar no que está previsto em lei, como no caso de estupro (…). O que a gente acha em algumas questões, como aborto, é que essa questão fosse levada para os estados, para que cada um pudesse ter a sua pauta e se aquilo for algo muito relevante para uma pessoa, que ela esteja incomodada, que ela tenha a opção de mudar de estado e você não obrigaria toda uma população ou determinada minoria a seguir a determinação da maioria. Realmente é um tema com argumento para os dois lados”, disse Amoêdo durante entrevista.
Sobre as privatizações — tema delicado nas eleições de 2014 —, Amoêdo defende um Estado mínimo e privatizações. “Eu não acho que seja função do Estado a criar empregos, sempre que a gente se meteu em emprego não deu certo, porque vem uma conta do outro lado e novamente quem paga essa conta é o mais pobre. Os empregos têm que ser criados na iniciativa privada”, disse o candidato.
João Amoêdo tem 55 anos e vem de uma carreira bem-sucedida na iniciativa privada, tendo trabalhado em empresas como Citibank, Unibanco e BBA-Itaú.