CAPINÓPOLIS, PONTAL DO TRIÂNGULO MINEIRO – O homem de 43 anos que morreu em uma piscina desativada no bairro Buritis em Capinópolis pode ter sofrido indigestão. O local onde Vilmar Vinícius da Silva mergulhou é conhecido como “Piscinão do Buritis” e é utilizado para irrigar plantas no local.
De acordo com moradores que testemunharam o fato, Vilmar Vinícius da Silva, teria almoçado e ingerido cerca de 8 doses de água ardente, seguindo para a piscina e mergulhado. Moradores da localidade teriam tirado Vilmar da água ainda com vida, mas o homem veio a óbito instantes depois.
O Jornal Tudo em Dia entrou em contato com o vice-prefeito de Capinópolis, Jorginho Jacob, na manhã desta quinta-feira (15). Segundo Jorginho Jacob, uma equipe visitará o local para que sejam estudadas medidas que previnam novos acidentes.
No perfil oficial da prefeitura de Capinópolis, denominado “Município de Capinópolis”, uma postagem falava sobre o assunto:
Sabemos do grande perigo que o chamado “piscinão” acarreta, mas lembramos que todos que estão utilizando o local para lazer entraram de forma ilegal, pois a localidade é cercada e não trata-se de local público para diversão.
A água pode estar contaminada por não receber tratamento adequado para uso humano, já que é utilizada para irrigação de plantações no local.
O vice-prefeito Jorginho, que representa a prefeita Dinair Isaac que está em viagem, enviou uma equipe para analisar a situação do local e estudar uma forma de evitar que novos acidentes ocorram.
O local onde a piscina desativa se encontra é uma Área de Preservação Permanente (APP). A piscina estava sendo utilizada para juntar água para irrigar algumas palmeiras.
Segundo apurado pela reportagem do Jornal Tudo em Dia, muitas crianças e adolescentes também utilizam a piscina para diversão e há relato de pessoas que chegam a levar som e bebidas para o local.