Os eleitores do estado de São Paulo elegeram ontem (2) os parlamentares que vão ocupar as 94 cadeiras da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) na próxima legislatura. A partir do ano que vem, o Partido Liberal (PL) terá a maior bancada da Alesp. A sigla passou dos atuais 17 para 19 deputados estaduais eleitos, assumindo a liderança entre os partidos da Casa.
Já o Partido dos Trabalhadores (PT), do qual faz parte o candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad, vai ocupar a segunda maior bancada da Alesp, passando dos dez deputados atuais para 18. Entre os eleitos está Eduardo Suplicy que, com 807.015 votos, foi o deputado estadual mais votado de São Paulo neste ano.
O PT aderiu ao modelo de federação com PV e PCdoB e vai somar 19 assentos. Além dos nomes petistas, foi eleita também Leci Brandão (PCdo B)
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O Partido Republicanos, do candidato ao governo Tarcísio de Freitas, manteve as suas oito cadeiras na Assembleia paulista. O União Brasil também manteve o número de oito deputados estaduais eleitos.
O PSOL, por sua vez, passou de três para cinco ocupantes na Alesp. O PSOL também aderiu à federação com a Rede Sustentabilidade, que reelegeu Marina Helou.
Já o Podemos, MDB e o PSD conseguiram eleger quatro deputados cada um. O Progressistas e o PSB fizeram três deputados estaduais cada.
Além deles, o Partido Social Cristão elegeu dois deputados. Fecham as cadeiras da Alesp os candidatos eleitos pelas siglas PDT, Novo e Solidariedade, com um eleito cada.
Os mais votados
Suplicy (807.015 votos) foi o deputado estadual que recebeu mais votos em São Paulo, seguido por Carlos Giannazi (PSOL), com 276.811 votos; Paula da Bancada Feminista (PSOL), com 259.711 votos; Bruno Zambelli (PL), com 235.305 votos; e Major Mecca (PL), com 224.462 votos.
No próximo dia 30 de outubro, os candidatos Tarcísio de Freitas e Fernando Haddad decidirão, em segundo turno, quem será o futuro governador de São Paulo.