Ituiutaba, Minas Gerais. Um episódio trágico abalou a comunidade de Ituiutaba, localizada a 672 km de Belo Horizonte (MG), quando um adolescente de 17 anos foi fatalmente baleado por um policial militar dentro de uma escola municipal. O jovem, identificado como Igor Henrique da Silva, havia feito uma estudante de 13 anos refém, após adentrar a instituição munido de um facão.
Segundo relatos da Polícia Militar, Igor aproveitou-se de um momento de distração na entrada da escola para invadir as dependências da instituição. Ele estava armado com um facão, com o qual ameaçava os estudantes que estavam no pátio durante o intervalo para o lanche.
A vítima do sequestro, uma estudante de 13 anos, foi arrastada pelo agressor até o refeitório, onde o jovem a ameaçou de morte. As autoridades foram prontamente alertadas pelos funcionários da escola e iniciaram tentativas de negociação que perduraram por cerca de 40 minutos.
No ápice da tensão, diante de uma nova ameaça à vida da estudante, um dos policiais presentes efetuou um disparo que atingiu fatalmente Igor na cabeça. Apesar dos esforços dos socorristas do Corpo de Bombeiros, o adolescente não resistiu aos ferimentos e faleceu a caminho do hospital.
O policial responsável pelo disparo não teve sua identidade revelada e foi conduzido à delegacia, onde teve sua arma apreendida. Atualmente, aguarda a decisão da justiça em liberdade.
De acordo com informações obtidas, a estudante refém sofreu ferimentos no pescoço e foi prontamente encaminhada a um hospital público da região. Posteriormente, ela foi ouvida pelas autoridades e revelou que conheceu Igor através de uma rede social, iniciando um relacionamento que foi abruptamente interrompido após pressões familiares.
O término do namoro parece ter desencadeado uma série de ameaças por parte do jovem, conforme revelou a estudante à polícia. O clima de pânico se instaurou na escola, onde aproximadamente mil alunos estavam presentes no momento do incidente.
A Secretaria Municipal de Educação anunciou a suspensão das aulas na escola em questão, prevendo o retorno das atividades ainda nesta semana. O ocorrido deixou a comunidade escolar atônita, reforçando a necessidade de políticas efetivas de segurança e prevenção de conflitos nas instituições de ensino.
