O assassinato do investigador da Polícia Civil, Sirlan Versiani Guimarães, na madrugada desta sexta-feira, tratou-se de uma execução.
A conclusão é do delegado Anderson Resende Kopke, da Delegacia de Homicídios de Contagem, e foi informado em coletiva nesta tarde.
“Diferentemente do que foi apurado pelo policial militar que atendeu a ocorrência, o investigador não iniciou os disparos. Pelas imagens que tivemos acesso, ele foi rendido pelas costas, pelo autor do crime, com um mata leão e foi brutalmente executado. O investigador só começou a efetuar disparos após ser rendido por Gustavo”, afirma o delegado. Veja as imagens no vídeo acima.
Discussão e morte
De acordo com as investigações, Sirlan teria discutido horas antes com o casal, por eles estarem com uma criança, em um bar, em um horário avançado.
Após o desentendimento, o investigador deu as costas e se dirigiu para a porta do estabelecimento, onde foi atacado por Gustavo Adolfo Brasil, de 41 anos.
Duas mortes
Gustavo também foi atingido por disparados, chegou a ser internado em estado grave no Hospital Municipal de Contagem, mas não resistiu as ferimentos e morreu.
A reportagem de O TEMPO não conseguiu contato com a família de Gustavo Adolfo Brasil para comentar o caso.
O enterro do investigador ocorre neste sábado. (Com informações de André Santos)