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Na manhã desta segunda-feira, 23 de dezembro, a Polícia Civil de Minas Gerais deu início à primeira fase da operação “Máscara Caída”, que investiga fraudes financeiras e outros crimes praticados na cidade de Ituiutaba. A ação envolveu o cumprimento de mandados de busca e apreensão em residências e empresas, mobilizando 20 policiais civis.
A operação é resultado de uma investigação iniciada em 2021, que revelou um esquema envolvendo falsificação de documentos, manipulação de registros acionários e transferências fraudulentas de bens. O principal investigado, proprietário das empresas alvo da operação, já foi indiciado pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e associação criminosa.
Entre as vítimas, estão membros da própria família do empresário, ligadas à empresa Cerâmica Pontal. Segundo as investigações, ele teria utilizado documentos adulterados para se beneficiar financeiramente, causando prejuízos significativos ao patrimônio da família Gonçalves de Sousa.
Outro inquérito mais recente aponta o empresário como suspeito em um caso de estelionato envolvendo a venda de um imóvel, em parceria com um corretor. A vítima teria sofrido um prejuízo de R$ 280 mil.
Com o avanço das investigações, surgiram indícios adicionais de lavagem de dinheiro, crimes financeiros e possíveis irregularidades em contratos públicos. A Polícia Civil está aprofundando a análise de movimentações financeiras e bens registrados em nome do investigado.
O delegado Rafael Faria, responsável pelo caso, afirmou:
“A Polícia Civil não mede esforços para investigar criminosos de todas as classes sociais. Estamos atentos a todos os tipos de crimes, desde os cometidos por pessoas com poucos recursos até os praticados por indivíduos com maior poder econômico.”
As investigações continuam, e novas fases da operação “Máscara Caída” poderão ser deflagradas nos próximos meses.