Nove suspeitos de integrar uma quadrilha de roubo a bancos foram mortos na madrugada deste sábado (22) em Itamonte, no sul de Minas Gerais, após confronto com policiais civis de Minas Gerais e de São Paulo.
Outros cinco suspeitos foram presos, e um fugiu. Segundo a polícia, a pelo menos 15 homens faziam parte da quadrilha, que chegou a Itamonte em sete veículos por volta das 2h de ontem.
Policiais dizem que os bandidos estavam armados com pistolas, fuzis e dinamite –que seria usada para explodir caixas eletrônicos.
Um dos caixas da praça Padre Francisco Mira, no centro de Itamonte, chegou a ser explodido. A polícia, contudo, surpreendeu a ação numa operação que envolveu 80 policiais civis –40 de Minas Gerais e 40 de São Paulo.
Além de roubar os caixas eletrônicos, a quadrilha planejava dominar o pelotão da Polícia Militar local.
Os suspeitos chegaram ao local em dois carros: um Ford Ecosport, que levava três homens, e um Honda Civic, com quatro. Dentro dos veículos, foram encontrados dois fuzis, ferramentas e cinco bananas de dinamite. Houve troca de tiros no local e perseguição pela cidade.
Outros quatro suspeitos armados foram interceptados na BR-354, onde houve outra troca de tiros. Dois morreram.
Outros três suspeitos foram presos ainda em Itamonte. Dois deles estavam feridos e foram levados para o hospital, sem risco de morte.
Outros dois suspeitos foram localizados em municípios de São Paulo, para onde fugiram após a ação. Um foi preso em Arujá, com o dinheiro roubado do único caixa explodido, e outro foi preso em Guaratinguetá. Um suspeito continua foragido.
Um policial foi atingido no braço por um tiro durante a operação, mas não corre risco de morte.
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DIVISA
A quadrilha de assaltos a caixas eletrônicos –que atuava em municípios na divisa entre São Paulo e Minas Gerais– era investigada havia pelo menos três meses pelas polícias dos dois Estados.
Esta é a segunda vez em três meses que caixas eletrônicos são explodidos em Itamonte.
A Polícia Civil de Minas Gerais não soube informar se os nove suspeitos mortos na operação e os cinco que foram presos tinham antecedentes criminais.
GABRIELA SÁ PESSOA
JOÃO PEDRO PITOMBO