As orelhas “ficam quentes”, ou melhor, vermelhas, porque têm uma grande rede circulatória e uma pele bem fina, o que deixa mais visível o sangue que passa por lá. Por isso, basta a pessoa ter uma vasodilatação – o aumento da espessura dos vasos sanguíneos – para a coisa “esquentar”.
Às vezes o processo de vasodilatação é só local, como quando a orelha precisa de mais nutrientes e oxigênio do sangue ao ser pressionada pelo telefone por muito tempo.
Mas a vasodilatação também pode ser no corpo todo. Ela é, por exemplo, uma resposta do organismo a situações de nervosismo. Mas esse gás na circulação só é visível em alguns pontos do corpo. Aí, já viu: se a pessoa fica nervosa, sobra para as orelhas.
Revista – Mundo estranho