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O prefeito de Capinópolis decretou Estado de Calamidade Pública devido a escassez de combustível de veículos automotores. O decreto foi nº. 4.417 foi publicado hoje (28) de maio ─ oito dias após a paralisação dos caminhoneiros em todo o Brasil.
Todas as atividades não essenciais que envolvam a frota de veículos municipais estão suspensas.
As aulas na rede municipal de ensino também foram interrompidas. Doze linhas de transporte coletivo de alunos estão paralisadas por falta de combustível ─o transporte de alunos para faculdades e universidades em outros municípios também está suspenso.
O prefeito quer garantir que pacientes que passam por hemodiálise ou que enfrentam problemas oncológicos, não fiquem prejudicados.
A coleta de lixo urbano e transporte de pacientes está garantido até o fim do estoque de combustível do Município.
No decreto, o prefeito determina que o departamento jurídico do Município faça requerimento ─ junto ao juiz de Justiça da comarca ─, para que uma escolta policial acompanhe um caminhão de abastecimento até Capinópolis, afim de garantir o transporte de ambulâncias, veículos dos serviços de saúde e viaturas policiais.
Um gabinete de crise foi criado para gerir a situação.
As cidades do interior de Minas têm buscado alternativas para minimizar os problemas causados pela paralisação dos caminhoneiros em todo o Brasil.
MANIFESTAÇÕES CONTINUAM
O oitavo da greve os caminhoneiros contou com manifestações por todo o Brasil. Em Capinópolis, os manifestantes e apoiadores fizeram uma pacífica caminhada na tarde desta segunda-feira (28) ─uma carreata composta por caminhões e máquinas agrícolas acompanhou o trajeto, que foi percorrido pelas principais ruas da cidade. A Polícia Militar (PM) de Capinópolis deu suporte durante o trajeto.
Muitos apoiadores se vestiram de verde amarelo e a bandeira do Brasil foi flamulada ─ alguns cartazes pedem intervenção militar.