Um dos grandes desafios das pequenas cidades do Brasil é o tratamento de seu esgoto sanitário e a reciclagem de lixo urbano, e em Ipiaçu a realidade não é diferente, porém, há um prazo que teria vencido em 2017, mas que por decreto 9.254 de 2017, editado pelo governo federal, foi prorrogando para mais dois anos, ou seja, 2.019 o prazo para que os municípios consigam se adequar à Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Na realidade o problema não é só de Ipiaçu, em toda a Minas Gerais, dos 853 municípios, 622 ainda não têm tratamento de esgotos e reciclagem de lixo.
Preocupado com a situação, o secretário de meio ambiente, Elias Regis, e o prefeito Léo, anunciaram o início de um projeto para a reciclagem do lixo da cidade e agora, está buscando subsídios para implantar a ETE – Estação de Tratamento de Esgotos que seja compatível com a realidade da cidade.
“Nós não temos recursos para construir grandes obras e nem queremos onerar a população com um custo muito alto, por isso estamos buscando alternativas viáveis”, disse Léo.
Nesta semana o prefeito Léo e o Secretário de Meio Ambiente, Elias Regis, foram conhecer o sistema de tratamento de esgoto de Araruama – RJ, pois é um sistema viável, compatível com as necessidades e condições do município de Ipiaçu.
Nas cidades da região, Canápolis e Centralina repassaram o tratamento de esgotos para Copasa, empresa responsável pelo abastecimento de água. Com a inclusão do custo do tratamento de esgoto, o valor da conta de água teve um aumento entre 90 e 100% nas duas cidades.