Depois das confusão de informações envolvendo o tráfego de veículos pesados no Anel Rodoviário, a prefeitura de Belo Horizonte emitiu uma nota na tarde desta sexta-feira (12), dizendo que “nada será realizado de forma açodada e que todas as partes envolvidas continuarão sendo chamadas à mesa para as discussões”.
Nesta quinta-feira (11) o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) divulgou uma nota contradizendo a afirmação do prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kallil, na quarta-feira (10), que a restrição para caminhões no Anel Rodoviário começaria em março deste ano.
No mesmo no dia no fim da noite o Ministério dos Transportes informou que haverá sim a restrição de tráfego no trecho concedido da BR–040.
“O trecho administrado pelo Dnit funcionará normalmente”, disse também por meio de nota. Do total de 26,1 quilômetros do Anel Rodoviário de BH, 10,7 quilômetros são concedidos.
A decisão sobre quando se dará a restrição, porém, segundo ministério, “será tomada pelo grupo de trabalho a ser criado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) especialmente para estudar seu impacto neste trecho”. Ainda segundo a nota, “o objetivo é restringir a circulação com o mínimo de transtornos e reduzir o número de acidentes” e o os resultados dos estudos serão apresentado apenas em março.
Veja a nota da prefeitura divulgada nesta sexta:
Já esclarecidas as questões de competências, atribuições e prazos sobre os problemas do Anel Rodoviário pela nota oficial do Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, a Prefeitura de Belo Horizonte reitera que nada será realizado de forma açodada e que todas as partes envolvidas continuarão sendo chamadas à mesa para as discussões. Entretanto, a seriedade do momento não permite a omissão com a qual o assunto foi tratado nos últimos 50 anos nem com medidas populistas.