Os primeiros passos, como a limpeza da área de aproximadamente 5 mil metros quadrados, onde será construção da sede do Centro Conviver, para crianças e adolescentes, localizada na Rua Dezesseis com Avenida Sete, no Bairro Santa Maria, teve início nesta quarta-feira, 31. O trabalho realizado por operários da Prefeitura de Ituiutaba, contou com as presenças do prefeito, Fued Dib e do secretário de Desenvolvimento Social, Renato Moura, pasta responsável gerir o funcionamento do centro.
Para erguer a obra, a Prefeitura de Ituiutaba, recebeu no passado, do então juiz na de Direito da Vara Criminal da Infância, Juventude e Precatórias, Marcos José Vedovotto, e dos promotores de Justiça, Fábio de Paula Carvalho e Airton Batista Costa Neto, a doação de R$ 1.050.750,66 (um milhão e cinquenta mil, setecentos e cinquenta reais e sessenta e seis centavos).
O Centro Conviver tem previsão de ser construído num período de seis meses, em terreno de, aproximadamente, 5 mil metros quadrados, doado pelo município, na Rua Dezesseis com a Sete, no Bairro Santa Maria. Além de mantedora, a administração municipal, terá a responsabilidade de prover os recursos humanos necessários para a implementação da rotina e atividade do local.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Social, Renato Moura, o Conviver terá capacidade para receber até 300 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social. O funcionamento será feito por uma equipe especializada, e deverá contar com um coordenador, dois assistentes sociais, dois psicólogos, três orientadores sociais, seis monitores, um recepcionista, um auxiliar administrativo e um serviço gerais.
O Conviver venceu uma seleção onde também participaram outros projetos inscritos para receber os recursos do Poder Judiciário. O valor doado tem como origem os repasses de recursos de prestações pecuniárias, objeto de transação e sentenças condenatórias. Desde a execução da obra até a manutenção, toda a responsabilidade será da Prefeitura de Ituiutaba.
As atividades propostas serão: acolhimento da criança ou adolescente e sua família por equipe psicossocial, composta minimamente por psicólogo e assistente social; desenvolvimento de oficinas de inclusão digital, de arte e cultura, de sexualidade humana, dentre outras; palestras e projetos integradores com universidades; aulas de vôlei, futebol, natação, capoeira e dança; realização periódica de encontros com pais ou responsáveis com o objetivo de integrar as famílias no projeto, levando-as a conhecer seu processo, seus elementos integrantes e o papel dos pais; práticas esportivas e de lazer diversas; visitas domiciliares a fim de promover o acompanhamento da criança ou adolescente; inclusão e monitoramento do usuário na escola; plantão psicossocial para crianças, adolescentes e famílias e instituir trabalho de prevenção relativo ao uso e abuso de substância psicoativa.