Quem disse que sorte não bate duas vezes no mesmo lugar? Em Carmo do Cajuru, cidade com pouco mais de 20 mil habitantes no Centro-Oeste mineiro, é a segunda vez em seis anos que alguém fica entre os ganhadores da Mega da Virada. No resultado de 2017, 17 apostas no Brasil foram certeiras em sete Estados, sendo duas em Minas: Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, e Carmo do Cajuru.
Ainda não se sabe quem são os ganhadores mineiros, mas uma coisa é certa: eles estão milionários. Com a divisão do prêmio recorde de R$ 306,7 milhões, cada jogador vai receber R$ 18 milhões. Entre as apostas vencedoras, há dois bolões: um em Belém (PA), com 22 cotas e R$ 820 mil para cada participante, e outro em Rio Azul (PR), com cinco cotas e R$ 3,6 milhões para cada.
Das demais apostas vencedoras, três são na Bahia, uma do Paraná, duas no Rio de Janeiro, uma em Santa Catarina e seis em São Paulo. Os ganhadores têm 90 dias após a data do sorteio para retirar o prêmio em uma agência da Caixa Econômica Federal, mediante apresentação do bilhete de aposta.
Até lá, já tem gente ganhando fama de milionário em Carmo do Cajuru. A reportagem descobriu dois nomes sendo cotados como vencedores em grupos de moradores da cidade no Facebook e no WhatsApp. Um deles, que pediu para não ser identificado, foi logo dizendo “não é verdade, nem jogo na Mega Sena”. Mas em poucos minutos de conversa admitiu que tentou a sorte com R$ 10 nessa Virada.
“Está todo mundo curioso para saber quem é o sortudo, lembrando que, da última vez que o prêmio saiu para Cajuru, foi para um bolão feito entre membros de uma família típica em nossa cidade. Mas logo saberemos quem é ou quem são os ganhadores, pois em cidade pequena, as novidades correm rápido. Uma coisa eu posso dizer com certeza: não sou eu”, lamentou o auxiliar de escritório João Paulo Barbosa Santos, 33.
Curiosidade
Venda. A Mega da Virada 2017 teve cerca de 250 milhões de apostas e R$ 890,9 milhões em arrecadação. O prêmio de R$ 306,7 milhões supera em quase R$ 86 milhões o valor pago em 2016.
