O presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, reafirmou ontem, em audiência com a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a proposta de negociação com a União para solucionar o processo judicial que envolve a continuidade das concessões das Usinas de São Simão, Jaguara e Miranda.
O encontro foi uma nova tentativa de manter o diálogo com o Governo Federal na busca de uma solução negociada, permitindo que o contrato assinado em 1997 seja preservado e que se evitem prejuízos aos consumidores.
A manutenção do leilão das Usinas de São Simão, Miranda e Jaguara no formato atual terá impacto direto no consumidor residencial, que passará a pagar R$ 140 por megawatt-hora para rentabilizar o investidor, o que representa um expressivo aumento na tarifa. Além disso, a proposta da Cemig contempla benefícios objetivos para a União.
A Cemig reafirma sua postura em buscar uma solução negociada com a União, evitando, assim, a quebra do contrato firmado em 1997. Essa ruptura pode ainda desencadear altos valores de indenização à Cemig e inviabilizar o leilão das três usinas marcado para o final de setembro.