Com o clima mais ameno, produtores rurais buscam alternativas para evitar o prejuízo no campo. Alguns trocam as sementes tradicionais por novas culturas.
Do alto a impressão é a de que o milho safrinha está no ponto exato do cronograma agrícola. Mas essa não foi a estratégia do Elson Campelo … (pelo segundo ano seguido). Nos 28 hectares onde tradicionalmente ele plantou milho, agora é o capim sudão que dá ao produtor alternativa a mais na diversificação de pastagem e, principalmente, na proteção contra a estiagem e o frio que se aproximam.
A expectativa de um inverno mais rigoroso este ano fez o agricultor arriscar na inovação. Que em comparação com outra cultura tradicional, como o próprio milho, por exemplo, foi até mais vantajosa. A dificuldade é acertar o manejo certo da lavoura, que sofre a intervenção da soja espontânea e de ervas daninhas. Adversidades para as quais Elson busca informações.
Osvaldo Pereira, agrônomo da Emater, foi conhecer a experiência de entressafra na fazenda do Elson. E, independentemente das informações necessárias para os cultivos específicos, já avaliou como correta a ação preventiva do produtor para a estação do frio.
A preocupação e os procedimentos do Elson, assim como de todo produtor rural fazem sentido. Ainda mais com a informação que chegou via internet de que o frio este ano no Brasil, vai ser o mais rigoroso dos últimos 100 anos. Vários sites deram a notícia, que acabou viralizando nas redes sociais e assustou quem depende de clima para produzir alimentos.
Procuramos o departamento de climatologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Segundo o professor Paulo Cesar Mendes o alerta de frio intenso não tem nenhum fundamento científico e não passa mesmo do chamado fake news.
Veja a reportagem completa de Carlos Vilela