Os servidores da educação pública paralisaram as atividades nesta segunda-feira (9). A informação é do o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE-MG), que disse que a categoria só volta ao trabalho após o pagamento da primeira parcela dos salários integralmente. A previsão desse pagamento, segundo governo, é para sexta-feira (13).
Os trabalhadores alegam “descumprimento contínuo do pagamento dos salários no 5º dia útil do mês”. No último dia 3 de julho, o sindicato já tinha notificado o governo da sua decisão de paralisar as atividades. Os professores voltaram de uma greve de 15 dias no último dia 27 de junho.
A reportagem de O TEMPO procurou a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF-MG) que disse que a escala de pagamento para o mês de julho está mantida e que mandará nota sobre a greve. Os servidores vão receber em três parcelas nos dias 13, 25 e 31 deste mês.
Confira a nota:
“A Secretaria de Fazenda já se pronunciou a respeito do parcelamento dos salários dos servidores, conforme nota abaixo, enviada a toda a imprensa na última sexta-feira.
É importante explicar ainda que a decisão de parcelar os salários dos servidores do Executivo Estadual está atrelada ao déficit de R$ 8 bilhões e também à atual crise econômica que, inclusive, levou o governo de Minas Gerais, com aprovação da Assembleia Legislativa, a decretar estado de calamidade financeira. Portanto, o escalonamento dos salários, que passou a vigorar em fevereiro de 2016, está diretamente relacionado à possibilidade real de desembolso do Tesouro Estadual, sempre priorizando o compromisso de pagamento da folha.”