O inquérito, repassado a O TEMPO mostra que André de Pinho pediu R$ 10 mil emprestados para uma mulher no dia 1 de abril. A identidade da interlocutora será preservada.
Depois, na madrugada do dia 2, ele solicita a quantia de R$ 3.000 – que foi repassada para a sua conta. André é suspeito de ter matado a mulher, Lorenza de Pinho, exatamente no dia 2.
Em conversa com a pessoa, ele afirma que a situação está difícil, e que Lorenza está acamada. Ele diz ainda que os filhos menores pedem atenção e carinho. Na sequência, ele demonstra que precisa de ajuda.
“Se eu pifar (pegar Covid, surtar, etc) conto com você para dar um suporte, se puder, até eu me recuperar, Por enquanto estou bem, mas a situação está phoooda (sic)”, escreveu, no WhatsApp.
Conforme o inquérito, o fato chama a atenção “porque a transferência de dinheiro e o pedido de ajuda aconteceu já na madrugada dos fatos, horas antes do acionamento da ambulância do hospital Mater Dei”.
Após a morte, o corpo de Lorenza foi levado para uma funerária. O pai, desconfiou que a filha poderia ter sido vítima de um crime, e chamou a polícia. O corpo foi encaminhado para o IML. Na sequência, André enviou várias mensagens dizendo que estava sendo perseguido.