Foram prorrogadas em cinco dias as prisões temporárias efetuadas recentemente em Uberlândia de empresários e ex-diretor do Departamento Municipal de Água e Esgoto DMAE, em decorrência da Operação Poseidon. A operação investiga os crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro em contratos firmados entre o DMAE e uma empresa Araguaia Engenharia, nos anos de 2009 e 2010, por conta de um grande vazamento de água em uma estação do (DMAE).
Segundo as investigações do Grupo de Atuação Especial no Combate o Crime Organizado (GAECO) há uma divergência em uma quantia aproximada no valor de R$ 12 milhões.
Os mandados de prorrogação de prisão temporária foram expedidos pelo juiz da Primeira Vara Criminal de Uberlândia, José Luiz de Moura Faleiros. Eles determinam que os empresários Daniel Vasconcelos Teodoro e João Paulo Voss, donos da Araguaia Engenharia, e o ex diretor técnico do Dmae, Manoel Calhau Neto, permaneçam presos.
A decisão atende pedido do Gaeco de Uberlândia, que investiga as supostas irregularidades em contratos administrativos firmados entre o as partes.
Esta foi a primeira etapa da Operação Poseidon, deflagrada no último dia 19 de fevereiro. Em razão de denúncias apresentadas pelo vereador Thiago Fernandes.
Ccom a determinação da justiça, Daniel Vasconcelos, João Paulo Voss e Manoel Calhau permanecerão presos no Presídio Jacy de Assis por mais 5 dias, de acordo com o prazo legal de prorrogação das prisões temporárias.
Carlos Vilela