Em Sete Lagoas, na Região central de Minas Gerais, muitas pessoas têm o hábito de pular a roleta dos ônibus e, assim, não pagar a passagem. Esta ação, porém, gera um prejuízo de pelo menos R$ 50 mil por mês para a Turi, empresa responsável pelo transporte coletivo.
Dados divulgados pela empresa mostram que pelo menos 11 mil pessoas pulam a roleta dos ônibus por mês, com a média de 370 por dia. Os locais com maior frequência são nos bairros Itapoã, Cidade de Deus e Dona Silva.
Segundo relato de um motorista, que não quis se identificar, houve um caso em que uma pessoa que pulou a roleta fez uso de drogas dentro do transporte coletivo, deixando os outros passageiros apreensivos.
“Aconteceu durante a madrugada. Os passageiros que pagaram a passagem ficaram constrangidos e temeram pela sua segurança”, explica.
Em entrevista ao site “Mega Cidade”, o gerente de viações da Turi, Danilo Walker, que também é responsável pela linha interurbana SeteLagoano ressaltou que a situação se torna preocupante, não apenas em questão financeira, mas pela segurança dos demais passageiros.
Segundo ele, o sistema de Botão do Pânico presente nos ônibus não está mais em operação por não ter se mostrado eficiente.
“Quando nós acionávamos o botão, a polícia não atendia aos chamados a tempo de evitar certas situações”, lamentou.
A reportagem tentou contato com a Polícia Militar para comentar sobre o sistema de botão do pânico na cidade e aguarda retorno.