Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço de investigação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), desarticulou uma quadrilha de tráfico de drogas, que comprava maconha na divisa do Brasil com o Paraguai para vender o produto ilícito em Montes Claros, Norte de Minas.
De acordo com informações do Ministério Público, casas de seis acusados de participar da quadrilha foram alvo de busca e apreensão nesta terça-feira (20). Alguns dos apontados como criminosos pelo MPMG, inclusive, estão presos na região de Montes Claros. Porém, a cadeia não foi suficiente para fazer com que eles parassem de cometer crimes.
As investigações apontaram que o tráfico de maconha era realizado em dois bairros da cidade: Santos Reis e Vila São Francisco de Assis. Eles se uniram e começaram a cometer o crime de forma “organizada” e também de “forma estável”, segundo o MPMG.
Caminho da droga
A droga foi comprada, segundo a investigação, em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. A maconha era proveniente do Paraguai, um dos principais produtores de drogas na América do Sul – ao lado de Colômbia, Peru e Bolívia.
De Ponta Porã, a droga seguia para São Paulo, capital. Após a chegada da droga em São Paulo, um integrante da quadrilha, segundo o MPMG, buscava o produto ilícito para revender aos usuários em Montes Claros.
Investigadores conseguiram flagrar como funciona a compra e venda de drogas. Em uma das negociações, os investigados compraram 50 kg de maconha por R$ 600 o quilo, o que totaliza R$ 30 mil. A droga foi levada de São Paulo para Montes Claros por meio de uma viagem em ônibus.
Os investigados não têm ocupação lícita e se dedicavam, de acordo com o MPMG, exclusivamente ao tráfico de drogas. “O Gaeco informou que continuará priorizando o combate ao tráfico de drogas em Montes Claros e região, a fim de colocar em níveis toleráveis os índices de criminalidade derivada do narcotráfico e garantir tranquilidade à população”, diz em nota.