A Polícia Civil de Uberaba instaurou inquéritos para averiguar as mortes de quatro detentos na Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira. Os corpos foram encontrados nas respectivas celas no período de uma semana.
Os três primeiros casos são investigados como homicídios. O último, registrado nesta madrugada de segunda-feira, 21, aguarda laudo da necrópsia para identificar se se trata de homicídio ou suicídio. O fato é que os quatro homens morreram da mesma forma. Os presos foram achados pendurados pelo pescoço em uma tereza, que é uma corda improvisada com lençol.
O caso de hoje é o detento Edmar Aparecido Oliveira, de 48 anos. Assim como os demais, Oliveira estava preso na Ala D.
Os demais presos são Carlos André da Silva, de 38 anos, e Gabriel Felipe, de 22 anos, encontrados na segunda-feira passada, dia 14, e João Gustavo Simão Lacerda, 26, encontrado morto na sexta-feira, dia 18.
Segundo o início das investigações, tudo leva a crer que se trata de briga de facções rivais.
A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informou por meio de nota à imprensa que a direção da penitenciária instaurou um Procedimento Interno para apurar administrativamente o fato. A causa da morte de Edmar será apontada pelo Instituto Médico Legal (IML) de Uberaba, para onde foi encaminhado o corpo. As quatro mortes ocorridas dentro da unidade prisional desde o dia 14 estão sendo investigadas pela Polícia Civil e a direção a unidade não recebeu nenhum pedido de mudança de cela e/ou solicitação de presos para serem encaminhados ao “seguro”, cela onde ficam os detentos que se sentem ameaçados. Informa ainda que a unidade está em constante diálogo com o Ministério Público e Poder Judiciário para ajustar a rotina da unidade e garantir a segurança dentro da penitenciária.
As vítimas
Os dois primeiros casos foram registrados na segunda-feira, 14. Carlos André da Silva, de 38 anos, e Gabriel Felipe, de 22 anos, foram encontrados por volta da 6h da manhã, cada um em uma cela. João Gustavo Simão Lacerda, 26, encontrado morto na sexta-feira, dia 18. Nestes casos a perícia identificou sinais de agressão.
O caso de hoje é o detento Edmar Aparecido Oliveira, de 48 anos. Assim como os demais, Oliveira estava preso na Ala D.
Segundo o início das investigações, tudo leva a crer que se trata de briga de facções rivais.