Antes do Acordo, acentuavam-se os ditongos abertos ÉI, ÉU e ÓI em todas as palavras: geléia, herói, heróico, céu, paranóia, assembléia, idéia, etc. O Acordo limitou este acento aos vocábulos OXÍTONOS; agora se escreve, portanto, geleia MAS anéis, heroico herói, paranoia anzóis, assembleia pastéis, ideia réu, Destróier, apesar de não ser oxítona, ganha acento pela regra das paroxítonas terminadas em _R (como dólar, éter, mártir).
O Acordo Ortográfico, como o nome diz, só alterou alguns aspectos da GRAFIA
de nossas palavras. Suprimiram-se alguns acentos e alteraram-se algumas
regras do hífen – e só. Nenhuma palavra teve a pronúncia modificada. Linguiça e sequestro, por exemplo, perderam o trema, mas continuamos a pronunciar o “U” como sempre o fizemos.
Uma das mais importantes regras de hífen do Acordo dispõe que um prefixo sempre vai ter hífen se a sua última letra for idêntica à primeira do vocábulo que vem depois: anti-inflacionário(mas antiácido); micro-onda(mas microcomputador); inter-resistente(mas interdependente); sub-bacia(mas subsolo).