As universidades estaduais e instituições federais de ensino do estado do Rio de Janeiro lançaram hoje (19) o Fórum das Universidades Públicas Estaduais e Instituições Federais de Ensino. Reunidos no centro da capital, os reitores chamaram a atenção para a falta de recursos para manutenção das instituições e a necessidade de articulação para propor melhorias para a educação.
“O nosso objetivo principal é ser um grupo agregador de proposições, de parcerias, de políticas para o desenvolvimento e fortalecimento da educação do estado do Rio de Janeiro”, disse o presidente do Fórum, Roberto Rodrigues, reitor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
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Segundo o Rodrigues, o estado do Rio chama a atenção por contar com uma série de instituições públicas. São quatro universidades federais: UFRRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio); e duas estaduais: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf).
Além dessas instituições, o estado conta com dois institutos federais: Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet RJ) e Colégio Pedro II.
“Temos universidades federais e estaduais, institutos, cobrindo praticamente todo o estado do Rio de Janeiro. Uma articulação melhor dessas instituições vai nos permitir gerar propostas melhores e mais agregadoras tanto para o estado quanto para os municípios”, afirmou Rodrigues.
De acordo com Rodrigues, todas essas instituições se aproximaram ainda mais por causa da pandemia e, recentemente, por causa dos cortes orçamentários na educação. Embora parte dos valores que foram bloqueados tenha sido liberada, ainda não é suficiente para honrar compromissos assumidos e planejar investimentos na área, dizem os reitores.
O fórum deve ainda promover o diálogo com a educação básica, uma vez que as universidades são responsáveis também pela formação dos professores. Um dos objetivos é ajudar a reduzir o déficit de aprendizagem causado pela pandemia.
A Agência Brasil procurou o Ministério da Educação (MEC) e aguarda posicionamento.