Restauração da estação ferroviária de Caeté deverá começar neste mês

Agência Brasil

 
Após indefinições por parte das autoridades ao longo de décadas, incertezas, do lado da população, e degradação a olhos vistos, a centenária estação ferroviária de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, deverá entrar nos trilhos da preservação. Conforme foi divulgado ontem, o espaço inaugurado em 1909 começará a ser restaurado neste mês para se tornar centro cultural e ajudar a contar a história do tricentenário município.
A obra de restauro tem previsão de durar oito meses, estando a construção preparada, no final, para ser espaço de convivência e de oficina de artes. Em janeiro de 2021, o Estado de Minas mostrou a decadência do prédio do ramal ferroviário desativado havia mais de três décadas, que ligava a capital a Santa Bárbara, Barão de Cocais e Nova Era.
O bem ferroviário, tombado pelo município, se tornara alvo de deterioração, vandalismo e invasão, situação cada vez maior com a saída do posto da Polícia Militar do local. Agora, o projeto de restauro do Executivo Municipal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, conta com patrocínio da AngloGold Ashanti e investimentos de R$ 942 mil. 
 

PIONEIRISMO

O projeto de restauro da estação ferroviária foi o primeiro aprovado na história de Caeté via Lei Federal de Incentivo à Cultura, segundo a prefeitura. A aprovação, em 2018, foi seguida do apoio da AngloGold Ashanti, que viabilizou o recurso para execução das obras.
Na cerimônia de assinatura da ordem de serviço, a representante da AngloGold Ashanti, a gerente de Relacionamento com Comunidades, Carla Lemos, falou sobre a importância da iniciativa: “A oportunidade de participar desse momento tão importante para Caeté reforça aquilo que acreditamos, que é a possibilidade de deixar um legado para o cidadão por meio da cultura, geração de renda e trabalho. Esperamos que essa restauração possa render bons frutos, valorizando a cultura da cidade e resgatando as memórias de infância de gerações”.

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