O senador Rodrigo Pacheco (DEM/MG), aliado de lideranças do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, ampliou o apoio para concorrer à presidência do Senado Federal.
Pacheco recebeu apoio da bancada do PT e do PSC. Rodrigo Pacheco também conta com o apoio do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que recebeu do presidente Jair Bolsonaro o aval para fazer seu sucessor.
A bancada do PT, que conta com seis senadores, afirmou, por meio de nota, que a decisão de apoiar Rodrigo Pacheco foi baseada no compromisso do candidato com a independência do Legislativo e com uma agenda de recuperação econômica do país.
A sigla informou, ainda, que apresentou a Pacheco um compromisso com oito tópicos, incluindo a proteção do meio ambiente, a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), o respeito aos direitos humanos e o combate ao racismo e à homofobia.
Como nos pleitos anteriores, o voto será secreto, o que abre espaço para possíveis “traições” nos grupos que estão na disputa.
O MDB detém a maior bancada do Senado, com 13 parlamentares. O partido também está na disputa pela sucessão de Alcolumbre, mas ainda não fechou questão em torno do nome do candidato.
Rodrigo Pacheco
Rodrigo Otavio Soares Pacheco, 44 anos, nasceu na capital de Rondônia, Porto Velho, em 1976, mas foi criado na cidade de Passos, Minas Gerais, para onde seus pais, Helio Cota Pacheco e Marta Maria Soares Pacheco, retornaram depois de seu nascimento. Após o retorno, mudaram-se para Ituiutaba, no Pontal do Triângulo Mineiro.
Em uma conversa informal na mesa diretora do Senado em Outubro de 2019, quando recebeu um grupo de vereadores de Capinópolis, ressaltou que tem um grande carinho pela cidade, que sempre visitava na companhia do pai.
O pai de Rodrigo, Helio Cota Pacheco, tinha uma distribuidora de bebidas em Ituiutaba e comercializava seus produtos na região do Pontal do Triângulo Mineiro.
É formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) no ano de 2000, especializou-se em direito penal econômico pelo Instituto Brasileiro de Ciências Econômicas Criminais (IBCCRIM), e atuou como advogado criminalista.