Sem dar maiores detalhes sobre quando e onde ocorreu, a comandante do “Jornal Hoje” afirmou que o episódio serviu para que ela reagisse e buscasse cada vez mais espaço para as mulheres na sociedade.
“Eu fui discriminada, sofri preconceito, sofri assédio sexual, como todas as mulheres, mas eu fui reagindo”, disse a jornalista em entrevista à revista “Contigo” deste mês. “Nós mulheres temos de provar muito mais que somos capazes. Todos os dias. É um trabalho de formiguinha conseguir conquistar esse espaço”, acrescentou.
Ela também contou que no começo da carreira sentia que as jornalistas mulheres serviam para deixar a imagem do estúdio mais agradável.
“Sou de um tempo que o homem abria o telejornal, e a mulher vinha na sequência. Eu perguntava: ‘Por que todo dia ele que abre?’ Parece bobagem, mas é muito significativo”, declarou.
Sandra também comentou sobre a parceria de dez anos com Evaristo Costa no comando do “Jornal Hoje”. Ela, claro, disse que os dois se entendem muito bem, mas cada um tem sua vida longe das câmeras.
“Eu não convivo muito com as pessoas do trabalho. Talvez seja tão envolvente que, quando a gente se encontra no dia seguinte, parece que nem deixamos de nos ver. Acho que, por isso, cada um precisa tocar sua vida, respirar um pouco longe daqui”, avaliou.