Já chega a 15 o número de mortes confirmadas por febre amarela em Minas Gerais. A informação foi divulgada no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), publicado no início da tarde desta quarta-feira (17). Ao todo, incluindo óbitos e casos que evoluíram para a cura, já foram confirmados 22 infecções pela doença.
Até o momento, Nova Lima, na região metropolitana de BH, segue como a cidade com o maior número de óbitos pela doença, com cinco mortes. Em seguida aparece Mariana, na região Central, que registrou dois óbitos. Registraram uma morte cada as cidades de Belo Horizonte, Brumadinho, Caeté, Rio Acima, Carmo da Mata, Goianá, Mar de Espanha e Barra Longa.
Já entre os sete casos confirmados da doença, mas que evoluíram para cura, Mariana lidera com dois registros. As outras pessoas contaminadas e que sobreviveram à febre amarela foram registradas em BH, Brumadinho, Itabirito, Rio Acima e São Gonçalo do Rio Abaixo.
Outros 46 casos seguem em investigação nos seguintes municípios: Barra Longa (1), Belo Horizonte (4), Brumadinho (4), Caeté (2), Carmo da Mata (1), Carmo do Parnaíba (1), Estrela do Indaiá (1), Itatiaiuçu (1), Itaúna (2), Juiz de Fora (1), Mariana (9), Nova Lima (3), Piranga (1), Poço Fundo (1), Ponte Nova (1), Porto Firme (3), Rio Acima (1), Sabará (2), Santa Bárbara (2), Santa Luzia (1), Santa Rita de Minas (1), São Gonçalo do Rio Abaixo (1), Teófilo Otoni (1) e Viçosa (1). Foram descartados 40 casos suspeitos no período de 2017/2018.
Ainda de acordo com o boletim epidemiológico, dos 22 casos confirmados laboratorialmente, 21 eram do sexo masculino (95,5%) e apenas uma mulher (4,5%). “Até o momento, não há relato de vacinação para a febre amarela entre os casos confirmados”, completa o boletim da SES.
A idade média dos casos confirmados é de 45 anos (as vítimas tinham de 31 a 69 anos). Já o índice de letalidade da febre amarela em Minas Gerais é de aproximadamente 68,2%.
Orientações para a vacinação de febre amarela:
– A partir dos 9 meses NÃO VACINADO: Uma dose.
– Gestantes NÃO VACINADAS: Deverá ser vacinada somente se for se deslocar
para área com transmissão ativa da doença.
– Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses NÃO VACINADAS:
Deverá ser vacinada somente se for se deslocar para área com transmissão
ativa da doença. Suspender o aleitamento materno por 10 dias após a
vacinação.
– Pessoas acima de 60 anos NÃO VACINADAS: Deverá ser vacinada somente se
for se deslocar para área com transmissão ativa da doença. É fundamental que
o serviço de saúde faça a avaliação, verificando se a pessoa não se enquadra
nas contraindicações antes de administrar a vacina.
– Viajantes para áreas com vigência de surto no país ou para países que exigem o
Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia NÃO VACINADOS.