A Prefeitura de Ipiaçu, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde está levando para as salas de aula, a discussão quanto a prevenção e tratamento da hanseníase.
Segundo o coordenador de Atenção Básica, Wagner Ribeiro Paranaíba, é um assunto de suma importância a ser tratado junto aos estudantes, que se tornam multiplicadores de informações, onde neste dia 24, equipes das Unidades de Saúde foram até a escola levar o tema para os alunos.
A enfermeira Andreza Oliveira, coordenadora do PSF Josias Bezerra da Silva, fez palestra para alunos do 6º Ano sobre Aedes aegypti e Hanseníase, enquanto que a enfermeira Franciene Aparecida, coordenadora do PSF Irene Theodora de Oliveira fez palestra na Escola Municipal José Olyntho Ferreira fez palestra para alunos dos 8º Anos sobre o mesmo tema.
Segundo o Ministério da Saúde, os últimos dados apontam redução no número de casos novos diagnosticados com hanseníase no Brasil. A redução é resultado das ações implantadas no país para o enfrentamento da doença, com foco na busca ativa de casos novos para o diagnóstico na fase inicial, tratamento oportuno e cura, bem como a prevenção de incapacidades e deformidades físicas, principal causa do estigma e preconceito que permeiam a doença.
Segundo o Ministério da Saúde, a Hanseníase é uma doença crônica, transmissível, de notificação e investigação compulsória, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, capaz de infectar grande número de pessoas.
A transmissão se dá de uma pessoa doente sem tratamento para outra, após um contato próximo e prolongado, especialmente, os de convivência domiciliar. A doença que atinge pele e nervos tem cura, mas se não diagnosticada e tratada precocemente, pode causar incapacidades e deformidades físicas.
Por isso, a recomendação do Ministério da Saúde é que as pessoas procurem o serviço de saúde ao aparecimento de manchas em qualquer parte do corpo, principalmente, se essa mancha apresentar alteração de sensibilidade ao calor e ao toque, configurando como um dos sinais e sintomas sugestivos da doença.