CDs arranhados, disquetes desgastados, eletrodomésticos, computadores e outros eletrônicos que não funcionavam viraram obras primas nas mãos de Bárbara Helena Castellani. Falecida em fevereiro de 2017, Babi Castellani deixou um legado que ultrapassa as artes plásticas. Desde dezembro, suas obras passaram a ser eternizadas com a exposição Babi Para Sempre, aberta para visitação até o dia 31 de janeiro, das 12h às 18h, na Casa da Cultura.
Releituras de objetos
A exposição reúne obras de 13 artistas e designers que se uniram com o intuito de homenagear Babi Castellani. Considerada a arte em pessoa, ela foi professora e artista plástica de Uberlândia, e se credenciou no cenário artístico e cultural ao criar acessórios como brincos, colares, anéis, enfeites, artigos de moda e objetos de decoração feitos a partir de resíduos tecnológicos.
Arte e cultura livre
De acordo com o responsável pela concepção e organização da mostra, Aloísio Diniz, cada trabalho foi concebido sob a ótica dos próprios artistas, que reuniram diversos objetos como uma forma de imortalizar o legado deixado por Babi.
“Ela foi muito importante, porque criava peças usando materiais como sucatas de computador e outros eletrônicos, e foi premiada com isso. Perdemos uma das principais artistas que já tivemos e reunimos esse grupo, onde cada artista criou um trabalho inspirado em alguma obra dela, dentro da poética e do entendimento de cada um, com sua livre expressão. É uma exposição bem diversificada, que conta com fotografias, pinturas, objetos, imagens digitais e várias expressões artísticas para manter a sua história”, detalhou.
Prestigie!
O quê: Exposição ‘Babi Para Sempre’
Concepção e organização: Aloísio Diniz
Período: até 31/01/2018
Hora: das 12h às 18h
Onde: Sala de Experimentações Visuais da Casa da Cultura
Endereço: praça Clarimundo Carneiro, 89, Fundinho
Entrada franca
SECOM