Os servidores da educacao fizeram um protesto na manhã desta sexta-feira (7) pela avenida Afonso Pena, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Eles reivindicam a suspensão das aulas presenciais alegando que os protocolos não garantem que não terá contaminação pela Covid e que é preciso testagem e vacinação dos profissionais.
Os servidores também reclamam que os professores estão ameaçados de corte de salários se continuarem fazendo o teletrabalho e do corte do quadro de educadores. Com faixas pela avenida, eles fecharam parte do trânsito e foram até a prefeitura de Belo Horizonte buscando diálogo com o executivo.
Veja o que diz a prefeitura:
A Prefeitura de Belo Horizonte informa que, conforme julgado do Supremo Tribunal Federal, a administração tem o dever de proceder com os descontos salariais dos servidores grevistas, proporcionais aos dias ausentes.
Considerando as medidas de segurança sanitária não há como se organizar calendário de reposição, já que as aulas estão limitadas a 4 horas e no máximo 3 dias por semana. Portanto, o corte do ponto dos trabalhadores convocados para retorno presencial não é uma decisão de governo a ser negociada. Trata-se de imposição à administração pública.
Sendo assim, os servidores que não comparecerem terão descontos proporcionais às faltas.
O Município trabalha com responsabilidade e cuidado com os recursos públicos e, diante do atual cenário, informa que, para além dos dias de greve, estão sendo cortadas apenas as horas extras (dobras) que não estão sendo trabalhadas. Portanto, não há qualquer excesso por parte da Prefeitura, já que está sendo ajustada a folha para pagar o correspondente ao efetivo trabalho realizado.