Como a entrada no site é voluntária – caberá a cada candidato decidir entrar na lista -, Magri acredita que os “fichas sujas” não irão usar o espaço para falsear informações. “A gente pode ficar com o site à s moscas. Podemos ficar os próximos 15 dias ou um mês sem nenhum candidato cadastrado. Isso também é um indicador muito importante: por que eles não querem se cadastrar?”, argumentou.
Para entrar no site, será necessário que o candidato forneça declarações de que não foi condenado por um colegiado, nem renunciou a mandato ou foi cassado. Além disso, os responsáveis pela página exigem a atualização constante sobre o financiamento da campanha. A princÃpio, não haverá informações sobre candidatos a deputados estaduais e distritais. A página conta também com um link para denúncias, que podem ser feitas por qualquer cidadão, após o preenchimento de um cadastro. Também deve ser apresentada uma prova da denúncia.
A iniciativa é da Articulação Brasileira Contra a Corrupção e a Impunidade(Abracci), da qual faz parte o Instituto Ethos, e que conta com apoio do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (M), que fez a coleta de assinaturas para o projeto Ficha Limpa, apresentado ao Congresso Nacional no final do ano passado.
A Lei Ficha Limpa foi aprovada graças à mobilização de milhões de brasileiros e se tornou um marco fundamental para a democracia e a luta contra a corrupção e a impunidade no paÃs. Trata-se de uma conquista de todos os brasileiros e brasileiras. Para garantir que essa vontade popular se reflita nestas e nas próximas eleições, a Articulação Brasileira contra a Corrupção e a Impunidade (Abracci), com o apoio do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), apresenta o sÃtio Ficha Limpa – um instrumento de controle social da Lei Ficha Limpa e uma ação de valorização do seu voto!