Situação regional é crítica pela falta de chuvas

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Segundo o INMET – Instituto Nacional de Meteorologia, que tem sua estação em Ituiutaba, do dia 1º de setembro até este dia 16 de outubro, em Ituiutaba o acumulado de chuva chegou a 32.4 mm de precipitação pluviométrica

Situação do ribeirão São Lourenço em Ituiutaba é crítica
Situação regional é crítica pela falta de chuvas 1

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ITUIUTABA – A situação climática não está fácil tanto na cidade quanto no campo, o que tem trazido muita preocupação para dirigentes do setor produtivo. “O gado de leite é o que mais sente nesse momento”, comentou o presidente do SIPRI – Sindicato dos Produtores Rurais de Ituiutaba, Lindolfo Marques.

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De acordo com nota divulgada recentemente pelo Instituto Clima Tempo, o estado de Minas Gerais sofre com a forte seca deste ano.  A escassez de chuvas já levou 140 municípios a decretarem situação de emergência, segundo a Defesa Civil Estadual. A falta de água nos meses entre o outono e o inverno é até comum em muitas regiões mineiras, porém neste ano, com a falta de precipitações também no verão, a seca está muito mais intensa. Em muitos casos falta água até para beber.

Ainda na nota o Clima Tempo cita que isso tem prejudicado muito os setores relacionados à agricultura e à pecuária, que dependem diretamente da chuva.

Entre as dez regiões de planejamento do estado, a região Centro-Oeste apresentou  uma maior queda na produção de grãos, seguido pelo Sul de Minas, Zona da Mata, Triângulo Mineiro e o Alto Paranaíba. Essas regiões possuem representatividade histórica na produção de grãos em Minas Gerais.

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Numa análise feita pelo engenheiro civil e cientista junto ao laboratório de Ciências Hidrológicas da NASA e à Universidade Maryland, Augusto Getirana, ele comentou sobre o as pesquisas com satélites de observação da NASA têm apontado sobre o Brasil. “O que se observa, primeiramente, é que nos últimos dois anos houve uma queda de, aproximadamente, 22% na precipitação nas regiões Sudeste e Nordeste, se comparada à média histórica. Tal anomalia resultou em uma redução de água armazenada na superfície e subsolo de 66km cúbicos por ano, desde 2011. Isso corresponde a uma perda de mais de 7 mil piscinas olímpicas por dia, secando através dos rios e aquíferos. Entretanto, satélites ainda não são capazes de prever o futuro”, avalia o cientista.

Para se ter ideia da situação em Ituiutaba, nesta semana o termômetro chegou a marcar 42°, o que é preocupante se somado à baixa umidade, que teve registro neste dia 15/10 ao patamar de 14% às 15h e 17% às 18h30, com temperatura de 28° às 23h.

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