HISTÓRICO
Segundo a tradição, os primitivos ocupantes da região, onde hoje se ergue o município, eram integrantes do grupo Gê, ou Caiapós e, possivelmente, também, alguns elementos da tribo “Panariá”. Dos brancos, têm-se como certo os nomes do Alferes José Rodrigues da Silva, D. Francisca Ângela da Silva e José Luciano Teixeira, como os primeiros a se fixarem na região, donos de sesmarias, lá por volta de 1810. Mais tarde, vieram Joaquim Maximiano de Almeida e sua mulher, pais de Jerônimo Maximiano da Silva, que se sucederam. Em 1927, o local da sede era propriedade rural de Jerônimo Maximiano da Silva que resolveu lotear uma parte do terreno para a fundação de um povoado. O levantamento topográfico foi concluído em 5 de julho de 1927, sendo o dito loteamento vendido a José Abadio da Silva, José Alves Garcia, Antônio Balduino de Menezes, Lamartine César de Sousa, João Tomé da Silva, João Aureliano Dias, José Antônio Francisco e Francisco Alves Garcia, a preços baixos, sob a condição de se interessarem os novos adquirentes pelo maior progresso do local; no entanto, não se satisfez o fundador Jerônimo Maximiano da Silva com as medidas tomadas pelos compradores e readquiriu-lhes os lotes, revendendo-os a terceiros e passando, ele próprio, a tomar iniciativas novas pelo progresso do povoado; assim, em 1937, construiu o prédio que passou a ser ocupado pelo grupo escolar, até a data em que se redige estas notas; em 1940, com ajuda dos demais moradores, construiu a capela de São Pedro; em terrenos de sua propriedade, um genro seu construiu o primeiro campo de aviação: em 1946, construiu a usina que passou a abastecer a localidade de luz e energia elétrica; em 1952, doou 10 000 metros quadrados de terras para a construção do cemitério local; e, quando o povoado se elevou a distrito e posteriormente a município, o fundador não reservou para si ou parentes seus quaisquer dos lugares, cargos ou empregos públicos da nova comuna. Quando das primeiras eleições municipais, candidatou-se a prefeito, sendo derrotado. Quanto ao topônimo, explica-se pela experiência de uma “coroa de capim jaraguá” no local em que o fazendeiro reservara para o loteamento, usando a expressão “lá no capim”, para designá-lo; surgindo o arraial, chamou-se inicialmente, o arraial do Capim, topônimo que foi trocado pelo de Capinópolis, pouco depois. Gentílico: capinopolino Formação Administrativa Distrito criado com a denominação de Capinópolis, pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, subordinado ao município de Ituiutaba. No quadro fixado para vigorar no período de 1994-1948, o distrito de Capinópolis, figura no município de Ituiutaba. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950. Elevado à categoria de município com a denominação de Capinópolis, pela lei estadual nº 1039, de 12-12-1953, desmembrado de Ituiutaba. Sede no atual distrito de Capinópolis (exlocalidade). Constituído de 2 distritos: Capinópolis e Cachoeira Dourada, criado pela mesma lei que criou o município. Instalado em 01-01-1954. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 2 distritos: Capinópolis e Cachoeira Dourada. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Capinópolis o distrito de Cachoeira Dourada. Elevado á categoria de município. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Fonte: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros – Volume XXIV ano 1958