Cleópatra foi a última governante do Egito, antes de o território se tornar uma província romana. Cleópatra ficou conhecida por falar diversos idiomas, por governar de maneira firme e autônoma e por ser amante de dois importantes personagens da história romana: Júlio César e Marco Antônio.
A história de Cleópatra atrai a atenção, admiração e desejo de muitas mulheres. O poder, fama, amor próprio e sucesso são tópicos almejados por muitos, e ícone femininos como Cleópatra, Lilith, Afrodite e até Medusa estão perfis de liderança e sedução muitos desejados.
Muitas admiradoras estão adotando o arquétipo dessas mulheres.
Mas o que é um arquétipo?
A taróloga e bruxa Lia Nascimento explica que são personagens, reais ou fictícios, com características peculiares, que habitam no inconsciente coletivo e que, por isso, são percebidos de maneira similar por todos. “Eles são o resultado das experiências de milhares de gerações no enfrentamento das situações cotidianas. Quando falamos em astrologia, podemos exemplificar os arquétipos com as características dos próprios signos do zodíaco, por exemplo. Um ariano, em qualquer lugar do mundo, sempre será identificado por qualidades como impulsivo ou impaciente”, diz.
Ouvir música para ativar o arquétipo
Se engana quem pensa que para ativar o arquétipo, basta escutar músicas relacionadas à essas personagens. Pois é, só ouvir alguns segundos de música não funciona! Nascimento deixa claro que para acionar corretamente, antes de mais nada, é preciso estudá-las a fundo.
“É preciso conhecer a história por trás do personagem e/ou a biografia da figura que nos interessa. Quais eram seus objetivos? Contra o que ele lutava? Como performava? Somente neste primeiro contato, já seremos capazes de nos inspirar a melhorar ou até mesmo alterar a forma como nos comportamos. Mas existem formas de se aprofundar e bombardear nosso inconsciente com esse símbolo, através de alguns métodos”, conta. A taróloga afirma que no E-book “Arquétipo da Cleópatra”, escrito por ela, ela conta detalhadamente como fazer isso de forma segura e eficaz.
Nascimento indica ativar os arquétipos quando precisar realizar um propósito específico para ajudar a cumprir uma determinada função dentro do cotidiano, mostrar a maneira mais fácil de atrair aquilo que quer para si ou simplesmente experimentar novos padrões de comportamentos e atitudes.
Fique atento ao ativar o arquétipo
Como nem tudo são flores, ativando o arquétipo da personagem, a pessoa conquista não só as características desejadas, e sim todas. Nascimento conta que tudo que altera nossa percepção ou nossos comportamentos podem apresentar algum tipo de risco.
“No caso dos arquétipos, da Cleópatra mais especificamente, algumas pessoas relataram um aumento na agressividade ou episódios de estresse. Se o operador perceber algum efeito indesejado, a recomendação é simplesmente “desativá-lo”, parando de utilizar as referências, símbolos e comandos”, diz.
No caso do arquétipo da Cleópatra, um dos mais conhecidos e populares, O arquétipo da Cleópatra está viralizando no TikTok, mas o foco que mais se busca é usá-lo para a vida amorosa. Nascimento relembra que a personagem foi uma mulher muito importante, autossuficiente, segura e poderosa.
“Ela era uma rainha envolvente, logo, não tinha problemas em seduzir – mas ela fazia esforços e gastava sua energia para conquistar somente reis e imperadores, ou seja: homens que realmente valiam a pena. Caso a pessoa queira sair de uma posição submissa para uma mulher marcante e segura de si, é um ótimo arquétipo. Mas ela também era uma mulher estrategista, inteligente, manipuladora, falava vários idiomas e tinha uma visão politizada do mundo ao seu redor. Um dos seus objetivos era perpetuar seu poder e proteger o legado do povo egípcio! Então, recomendo explorar todos os aspectos da personalidade dela, não somente a sedução”, ressalta.
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