Um tiroteio no Bairro Bela Aurora, em Juiz de Fora, na Zona da mata mineira, matou uma criança de 10 anos. Outras quatro pessoas foram baleadas, sendo três crianças, e um homem, de 28 anos, apontado como o alvo dos tiros. Três vítimas estão internadas no Hospital de Pronto-Socorro (HPS), no centro da cidade.
De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O) registrado pela Polícia Militar, a corporação foi chamada por volta das 18h dessa quinta-feira (11/5). A informação inicial era de que cerca de 10 tiros foram ouvidos no bairro e uma mulher estava na rua gritando por socorro.
Ainda segundo o boletim, ao chegarem no local os policiais conversaram com uma testemunha. Ela relatou que os autores do tiroteio estavam em um carro, se aproximaram de um beco e efetuaram “diversos disparos, sendo que um dos estilhaços veio a atingir a criança morta, na altura do pescoço".
Segundo informações apuradas pelo Estado de Minas, o alvo dos disparos seria um homem de 28 anos. A PM ainda não esclareceu se as vítimas têm algum parentesco com esse rapaz.
Criança morta
De acordo com a PM, a criança morta no tiroteio foi uma menina, de 10 anos. Ela foi atingida e socorrida para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Santa Luzia, mas morreu no local.
Das três crianças, entre 10 e 11 anos, que foram baleadas, duas foram levadas para ao HPS, juntamente com o rapaz de 28 anos. Segundo a Prefeitura de Juiz de Fora, todos estão estáveis e foram encaminhados para a enfermaria.
A terceira criança, vítima do tiroteio, não deu entrada em hospitais da rede pública municipal, segundo a prefeitura.
Investigação
A Polícia Civil informou que está investigando o caso desde a madrugada desta sexta-feira (12/5). Em nota, o delegado Samuel Nery, responsável pelo casos, disse que as investigações já apontaram o possível autor dos disparos e prestou solidariedade à família da criança morta.
“Já temos um autor possivelmente identificado. Estamos consternados com a família. Aqui manifestamos nossos sentimentos pela perda da criança. Nossa atividade policial não vai parar enquanto não prendermos os autores”, reforçou.