Três mandados de prisão e cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quarta-feira (10/5) em Betim, na Grande BH, e Lagoa da Prata, no Centro-Oeste de Minas.
A operação mirou um grupo criminoso que criava pessoas fictícias e envolvia a falsificação de certidões de nascimento, documentos de identidade e comprovantes de residência com o objetivo de fraudar o Instituo Nacional de Seguridade Socia (INSS).
As investigações da Polícia Federal identificaram os suspeitos através de laudos periciais papiloscópicos de pessoas inexistentes criadas para a obtenção da vantagem ilícita previdenciária.
O grupo também se apropriava de benefícios previdenciários regularmente concedidos, após a morte dos respectivos segurados.
As fraudes praticadas envolveram a concessão de diversas modalidades de benefícios previdenciários, a maioria de amparo ao idoso de baixa renda
Os suspeitos serão autuados pela prática dos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa, cujas penas de reclusão variam de 2 anos e 4 meses a 9 anos e 7 meses.
A Polícia Federal ainda estima que a ação do grupo causou mais de R$ 12 milhões aos cofres públicos.
Além da PF, a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista do Ministério do Trabalho e Previdência (CGTIN) também participou da operação.