Quatro dos seis investigados presos na Operação Poseidon pediram habeas corpus ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, mas os pedidos foram julgados nesta quarta-feira, 7, e negados.
A 1ª fase da operação começou dia 19 de fevereiro deste ano e cumpriu três mandados de prisão temporária e outros três de busca e apreensão. Foram presos Manoel Calhau Neto, ex-diretor do Dmae, que ocupava o cargo na época em que os contratos foram firmados, e dois diretores da empresa Araguaia Engenharia, Daniel Vasconcelos Teodoro e João Paulo Voss.
Na segunda fase da Operação foram presos, o ex-diretor geral do Dmae Epaminondas Honorato, o ex-vereador e ex-diretor geral adjunto do Dmae David Thomaz e o Carlos Henrique Lamounier também diretor do Dmae. Todas as prisões foram preventivas.
Os advogados de quatro dos seis presos, entraram com pedido de habeas corpos junto ao TJMG. Os pedidos seriam para o Manoel Calhau Neto, João Paulo Voss, Carlos Henrique Lamounier e Epaminondas Honorato. Na tarde desta quarta-feira, 7, o TJ negou os pedidos.
Daniel Vasconcelos Teodoro pediu revogação da prisão em primeira instância, mas até o momento o pedido não foi apreciado pela justiça. Já o ex-vereador e ex-diretor geral adjunto do Dmae David Thomaz não entrou com nenhum recurso até o momento e com essa decisão do TJMG, os 6 envolvidos na Operação Poseidon continuam presos aqui no Presídio Jaci de Assis, em Uberlândia até o julgamento do mérito.