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TSE flagra milhares de pessoas que, em situação de parente pobreza, doaram R$ 168 milhões

Central de Jornalismo

ELEIÇÕES 2016 – Ao cruzar informações, a Justiça Eleitoral vem desnudando o que suspeita ser uma nova frente de fraudes: doações milionárias de quem, aparentemente, nada tem. O TSE identificou 21.072 pessoas que, mesmo em situação de pobreza, transferiram juntas mais de R$ 168 milhões a campanhas municipais em várias cidades brasileiras – Uma delas, cuja última renda conhecida é de 2010, doou R$ 93 mil. Outras dez desembolsaram mais de R$ 1 milhão, mas não têm renda compatível com tamanha generosidade.

Segundo o TSE, há ainda um grupo considerável de doadores registrados como beneficiários do Bolsa Família ou sem terra. Os dados já foram remetidos ao Ministério Público para averiguação.

Além das candidatas “laranjas” — mulheres lançadas na eleição apenas para cumprir a cota feminina — o TSE quer acabar com outra farra: funcionários públicos que se tornam candidatos só para ficar seis meses fora do serviço, recebendo salário.

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Na Comarca de Capinópolis, Minas Gerais, a Justiça Eleitoral já instaurou seis ações civis contra candidaturas, supostamente, fictícias.

Os seis candidatos são suspeitos de crime contra o patrimônio público, já que todos eram funcionários públicos e se afastaram das atividades para “pleitear” um cargo no Legislativo durante a campanha eleitoral nas eleições municipais de 2012.

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Os candidatos, cinco mulheres e um homem, foram afastados das atividades do serviço público para concorrerem a uma vaga do Legislativo durante as eleições de 2012, porém, não apresentaram evidências de terem efetuado campanha eleitoral, mesmo assim, continuaram a receber salário por um período de três meses.

Se condenados, os réus deverão devolver todos os valores recebidos com juros e atualizações – Ainda cabe recurso.

TV Tudo Em Dia

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