UBERLÂNDIA, TRIÂNGULO MINEIRO – O número de casos de dengue registrados em 2016, em Uberlândia, teve aumento de 25% na última semana, segundo dados do último Boletim Epidemiológico da Vigilância em Saúde. Foram 112 novos casos entre 9 a 16 deste mês. Ao todo, são 560 casos neste ano. Quanto a chikungunya, são 18 casos sendo investigados e não há registros do zika vírus no Município.
Mesmo com o crescimento, Uberlândia não atingiu o patamar de epidemia de dengue. Com os dados atuais, são 65 casos para cada 100 mil habitantes, que é considerado um nível de baixa infestação. Para ser considerada epidemia, seria preciso que houvesse um número superior a 300 casos para cada 100 mil habitantes.
As ações para o combate do Aedes aegypti permanecem. No último fim de semana, 435 militares do Exército participaram de uma mobilização para conter a proliferação do mosquito. “Não há outra forma de reduzirmos os casos que não seja o envolvimento da sociedade com os agentes. O caminho é eliminar os focos e os possíveis locais de sobrevivência do mosquito”, disse Samuel do Carmo Lima, diretor da Vigilância em Saúde.
Zika
A cidade ainda não registrou casos do zika. No entanto, Lima disse que não é possui traçar nenhuma estratégia que impeça a circulação do vírus. “Estamos voltando de um período de férias, muitas pessoas viajaram para lugares onde já houve o registro de casos de zika. Isso não podemos controlar”, afirmou.
Em Minas Gerais, o número de casos de dengue chegou a 62.271, com um aumento de quase 1000%. Quanto à febre chikungunya, 260 casos foram notificados neste ano, sendo que 132 desses já foram descartados e 128 seguem em investigação. Segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), não existem casos autóctones (com transmissão dentro do Estado) confirmados da doença.
Sobre o zika vírus, os 166 casos notificados em 2016 seguem sob investigação. Inicialmente, a SES chegou a confirmar um caso da doença em Curvelo, mas um novo exame deu negativo e o órgão voltou atrás na contagem.
por Nélio Barbosa