Cindhi Belafonte – Repórter
Pouco mais de um mês depois de ter entrado em vigor a resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que deliberou à realização do casamento homoafetivo no país, o Cartório de Registro Civil de Uberlândia já realizou cinco celebrações homoafetivas. A normatização do órgão, que foi publicada em 14 de maio, proíbe que cartórios e autoridades competentes se recusem a celebrar casamento civil ou converter a união estável em casamento entre pessoas do mesmo sexo.
De acordo com a presidente da Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Julice Rodrigues, a resolução não tem a força de lei, mas é uma orientação que deve ser seguida. “A decisão do CNJ torna o processo de união mais célere, já que evita que os casais dependam de decisões judiciais para reconhecerem oficialmente o relacionamento”, disse. Segundo ela, embora o número pareça pequeno, é representativo. “É um número considerável, principalmente frente ao preconceito e à desinformação da população sobre o tem. Muitas pessoas vivem em condição marital, mas não oficializaram a união por desconhecerem a possibilidade”, afirmou.
A decoradora Kimberly Lima Pfeifer converteu a união estável em casamento no último 24 de abril. Segundo ela, a mudança ocorreu por meio de uma determinação judicial porque a resolução ainda não havia sido publicada. “Foi uma conquista, uma vitória, porque pra gente é tudo mais difícil”, disse. Ela ainda afirma que o casamento será importante para ajudar o casal a conseguir a adotar a criança de quem têm a guarda provisória há quase quatro anos. “Atualmente temos a guarda provisória do nosso filho, mas acreditamos que agora fica mais fácil de conseguir a guarda definitiva e, em seguida, dar início ao processo de adoção”, afirmou.
Boa noite venho por meio deste pedir ao site que retire minha foto da rede pois não me relaciono mais com esta pessoa.
Desde de já agradeço pela atenção