O vereador de Ituiutaba, Renato Moura (PSD), apresentou na reunião da última segunda-feira, 27, um requerimento, aprovado por unanimidade, solicitando a realização de uma audiência pública para discutir a situação do Campus Ituiutaba, da Universidade Estadual de Minas Gerais – UEMG.
Na semana passada, mais precisamente no dia 23 de novembro, uma comitiva de Ituiutaba composta pelos vereadores Renato Moura (PSD), Odeemes Braz (PSDB) e Gilson Borges (PP), além do prefeito Fued Dib e de representantes dos alunos, esteve em Belo Horizonte acompanhando o deputado estadual Antônio Lerim (PSB), para buscar informações sobre a real situação da UEMG de Ituiutaba.
“Em Belo Horizonte tivemos a oportunidade de conversar com o secretário de Estado de Ciências, Tecnologia e Ensino Superior, Miguel Corrêa e com representantes daquela secretaria, onde pudemos constatar que o Campus da UEMG em Ituiutaba é uma verdadeira Caixa Preta que precisa ser aberta”, justificou Renato Moura.
Ele mencionou ainda, algumas críticas que os vereadores receberam nos últimos dias através das redes sociais, contestando o papel do Legislativo Municipal neste processo. “Estão dizendo que não é da competência dos vereadores, interferir nesta questão que envolve uma instituição do Estado. Eu afirmo que, se é do interesse da população, e como representantes eleitos pelo povo, nós vereadores temos sim que nos envolver e buscar soluções para este problema”, afirmou.
O vereador Joseph Tannous (DEM) completou lembrando que na época do processo de estadualização, a Câmara Municipal de Ituiutaba foi muito atuante e teve uma participação decisiva no processo político que envolveu ainda nomes como os dos ex-deputados Samir Tannús e Romel Anísio Jorge, o reitor da UEMG na época, Aluísio Pimenta, entre outros. “Foi a ação política que trouxe a UEMG para Ituiutaba. E a presença dos vereadores agora em Belo Horizonte é também uma importante ação política”, disse.
O presidente da Câmara Municipal de Ituiutaba completou lembrando que a Universidade Estadual de Minas Gerais tem, para o município e região, a importância de uma “indústria sem chaminés”, que gera emprego, movimenta o comércio e a economia como um todo. “Independente de se tratar de uma instituição ligada ao Estado ou mesmo se fosse ligada à União, desde que seja de interesse da população, cabe sim a esta Casa e aos vereadores, buscar a melhor solução para o problema”, afirmou.