Um vídeo de dois minutos e 32 segundos, gravado no dia 17 de dezembro de 2013 por presos do complexo de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, onde 62 presos já foram mortos desde o ano passado, os próprios detentos filmam em detalhes três rivais decapitados. Eles tiveram o cuidado de não mostrar os próprios rostos, para preservar suas identidades.
As imagens são chocantes. No piso molhado é possível ver poças de sangue e reflexo de uma meia dúzia de presos. Em tom de comemoração, os detentos mostram os corpos de Diego Michael Mendes Coelho, 21, Manoel Laércio Santos Ribeiro, 46, e Irismar Pereira, 34. Nas costas de um deles foram colocadas duas cabeças, lado a lado, exibidas como troféus. A terceira estava encostada ao pescoço.
O governo informou que as imagens poderão ser alvo de inquérito para investigar a sua veracidade. O vídeo foi entregue ao jornal Folha de São Paulo pelo Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Maranhão.
Com cenas fortes, o áudio também mostra a frieza dos criminosos conversando entre si para “colocar as cabeças em uma posição melhor”, bem como “colocar os corpos de frente pra filmar direito”. Um deles pega uma das cabeças pelo cabelo com as pontas dos dedos e a deixa cair no chão. Os presos mantêm clima de comemoração.
As vítimas parecem ter sido torturadas antes de terem as cabeças cortadas. Há marcas de perfurações no rosto e por todo o corpo, supostamente feitas com facas e estiletes.
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